F de Fiama – Mariana Pineda
Sinopse
Mariana Pineda, encenação de Fiama Hasse Pais Brandão a partir do texto homónimo de Frederico Garcia Lorca, estreou em 1975, no contexto do Grupo de Teatro Hoje, do qual Fiama foi fundadora (com Gastão Cruz e Carlos Fernando). A encenação e dramaturgia são uma das mais visíveis e corpóreas possibilidades de estudar o (os?) exercício do Teatro de Fiama (possível, entre outras coisas, pelo revolucionário fim da ditadura portuguesa). Lançámo-nos o desafio de reerguer esta encenação a partir do arquivo existente: a versão cénica quase integral da encenadora, a partitura musical de Jorge Peixinho e o programa de Igrejas Caeiro sobre o espetáculo.
F de Fiama é um processo de arqueologia teatral e, simultaneamente, uma proposta para uma colaboração (póstuma, mas tangível) entre o UMCOLETIVO e o Grupo de Teatro Hoje. É a certeza de que os arquivos pessoais são a possibilidade cabal de estudar as mulheres portuguesas do século XX. É o resgate da memória viva do espetáculo (de atores, de espectadores e de críticos) para o reerguer, num diálogo entre dois núcleos artísticos que propõem tensões ao processo e à cena, pela relação com a História, pela própria ideia de imagem do que é hoje e do que era há 50 anos o teatro, mas sobretudo pela visitação do que resta do efémero.
Um projeto UMCOLETIVO e GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, que integra alunos do curso de Teatro da Universidade de Évora
Ficha Técnica e Artística
Interpretação
Mariana Pineda – Cátia Terrinca
Clavela – Carla Vasconcelos
Pedrosa – Pedro Lacerda
Angústias – Mónica Garnel
Conspirador – Sílvio Vieira
Pedro – Bruno Ambrósio
Lúcia – Inês Sousa
Alegrito – Xavier Guerreiro
Amparo – Daniela Madeira Mendonça
Conspirador – Mário Sena
Fernando – Francisco Patola
Filhos de Mariana – Jacinto Nunes e Matilde Paiva
Texto original de Federico García Lorca
Tradução de Fiama Hasse Pais Brandão
Música Original de Jorge Peixinho
Fixação do texto – Cátia Terrinca, João P. Nunes, Luís Eduardo Graça, Raquel Pedro, Ricardo Boléo, Xavier Guerreiro
Encenação – Cátia Terrinca, a partir do trabalho original de Fiama Hasse Pais Brandão
Apoio à encenação – Sílvio Vieira e Ricardo Boléo
Cenografia – Bruno Caracol, a partir do trabalho original de Manuel Batista
Desenho de Luz, Sonoplastia e Direção Técnica – João P. Nunes
Figurinos – Raquel Pedro
Mediação e Públicos – Rui Salabarda
Estagiário de Produção – Luís Eduardo Graça
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
Rui Pinheiro – Direcção musical, teclados e percussão
Mariana Robert Preto – Flauta
Joana Devesa – Flauta de bisel, cromorna, cornamusa e percussão
Jorge Sá Machado – Violoncelo
Fátima Juvandes – Percussão
Ricardo Mateus – Coordenação GMCL
Fernando Santos – Assistente de produção
Equipa Audiovisual
Fotografia – João Versos Roldão
Pós-produção de imagem – Francisco Vizeu Pinheiro
Operação de Câmara – Filipe Moura e Rayana Rei
Captação e Pós-produção de som – Fábio Duarte, Elias Garcia Marreiros e Tomás
Coprodução
Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre (Município de Portalegre), Cineteatro Louletano (Município de Loulé), Teatro-Cine de Torres Vedras (Município de Torres Vedras), Municípios de Montijo, Oeiras, Ponte de Sor e Setúbal
UMCOLETIVO é uma estrutura com o apoio da República Portuguesa – Cultura – Direção Geral das Artes
Agradecimentos/Parcerias
Universidade de Évora
Museu Militar de Lisboa
Artistas Unidos
Quinta Alegre
Teatro do Convento
TIL – Teatro Independente de Loures


